Na Harvard Business Review deste mês, encontramos o artigo intitulado How to Do Hybrid Right. Nós da Healthy Work recomendamos para todas as empresas que estão enfrentando as mudanças que surgiram no modelo de trabalho devido ao Covid 19. Depois de nos contar que 55% dos trabalhadores opta por um modelo de trabalho híbrido com horário em casa e horário no escritório (15 % querem apenas o escritório e 30% querem apenas trabalhar em casa) nos apresenta o fato de que a equação depende não apenas do local de trabalho, mas também do tempo, das horas em que interagimos com outros trabalhadores. O modelo de escritório, até então predominante, oferecia a possibilidade de estar rodeado de colegas de trabalho em horários fixos. O modelo de confinamento impedia-nos de ter uma relação pessoal e a partir de casa qualquer hora era válida para contacto. O artigo sugere que o modelo híbrido pode ser o mais adequado desde que tenhamos em conta:
– Trabalho e tarefas (não é a mesma coisa dedicar-se à estratégia, seja gerente de equipe, gerente de marketing ou inovador de produto. Posso precisar ficar sozinho ou me relacionar de maneira diferente em cada função.
– As preferências do empregado. Morar longe do escritório, ter filhos e estar na empresa há 10 anos não é o mesmo que morar perto, estar na empresa há 1 ano e ter que dividir apartamento com amigos.
– Projetos e fluxos de trabalho. Ou seja, a necessidade de se conectar e interagir com outros membros da equipe.
– A inclusão de todos os funcionários e da justiça. Não podemos criar desigualdades que gerem descontentamento. O ideal é envolver os membros dos diferentes departamentos na concepção de um modelo híbrido específico.
A verdade é que a nova realidade propõe novas formas de trabalhar e isso é algo mais complexo do que a dicotomia casa/escritório.
Miguel cristobal